quarta-feira, 19 de abril de 2017

O Deputado Nelson Marchezan Júnior do PSDB do RS

O Deputado Nelson Marchezan Júnior do PSDB do RS

Nelson Marchezan Júnior (Porto Alegre, 30 de novembro de 1971) é um advogado, administrador e político brasileiro.

Vida pessoal:

Nelson Marchezan Júnior é filho do ex-deputado Federal Nelson Marchezan (1938—2002), tem um filho. Em 1995, Marchezan Júnior se formou em direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos.

Carreira política:

Advogado, não tinha maiores pretensões na política até a morte do pai, em 2002. No mesmo ano concorreu e foi eleito deputado federal com 60 071 votos, mas a Justiça Eleitoral impediu sua diplomação por falta de filiação partidária válida. Marchezan Júnior não foi capaz de apresentar provas que era filiado ao PSDB um ano antes das eleições, sendo cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral. Iniciou na vida pública em 2003, como diretor de Desenvolvimento, Agronegócios e Governos do Banrisul durante o mandato do governador Germano Rigotto.
Abandonou o cargo em 2006, quando com 45 604 votos, foi eleito deputado estadual e exerceu o mandato entre 2007 a 2011 pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Em 2010, foi eleito deputado federal com 92 394 votos.
Em dezembro de 2011, surpreendendo aos lideres do PSDB e em oposição ao protesto e pedido do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ele assinou a CPI da Privataria, proposta por Protógenes Queiroz (PCdoB-SP).
Em 14 de junho de 2016, votou a favor da cassação do Deputado Eduardo Cunha no comitê de ética da Câmara dos Deputados e votou de forma favorável ao processo de impeachment Dilma Rousseff em 2016.
Ainda em 2016 foi candidato a prefeito de Porto Alegre pela coligação Porto Alegre pra frente, formada pelo PSDB, Partido Progressista, PMB e PTC, tendo como companheiro de chapa o advogado Gustavo Paim (PP), sendo eleito em segundo turno com 402.165 votos, o que representa 60,5% dos votos válidos, derrotando a candidatura de Sebastião Melo (PMDB).
Votou majoritariamente contra as 10 Medidas contra corrupção, um projeto de lei de iniciativa popular com dez novas medidas que tem como objetivo aprimorar a prevenção e o combate a corrupção e à impunidade e que havia recolhido mais de dois milhões de assinaturas. Foi a favor do destaque que faz com que magistrados e integrantes do Ministério Público respondam por crime de abuso de autoridade quando atuarem com conduta incompatível com o cargo. Este destaque, o mais polêmico de todas as mudanças no projeto de lei, foi considerado por alguns uma tentativa de intimidar a Operação Lava Jato, também foi criticado pela presidente do STF, Carmen Lúcia, como uma tentativa de calar a Justiça.